O Panetone, “Pão do Antonio”, doce típico do Natal teve sua origem em Milão e sua história nasceu de algumas lendas:
A primeira delas relaciona o doce à história do amor quase impossível entre Ugo, escudeiro do Duque de Milão e de Adalgisa, a humilde filha de um padeiro. Apaixonado pela bela, Ugo decide ajudar na padaria do pai e, num certo dia, modifica a receita do pão, acrescentando uvas passas, manteiga, açúcar e ovos. A receita dá certo e é apresentada na ceia de Natal.
A outra versão, menos romântica, conta que Toni, ajudante de padeiro a serviço do Duque Ludovico Sforza queima os pães da ceia de Natal e prepara então um outro com uma mistura de ovos, manteiga, açúcar e frutas secas. O sucesso na corte foi tanto que a iguaria passa a ser batizada de “Pan di Toni”, Panetone.
Já o Pandoro, pouco conhecido no Brasil, é um doce típico da cidade de Verona que tem receita patenteada desde 1894. Tem uma receita um pouco diferente, rica em manteiga que confere maciez ao doce. Seu formato é o de estrela e diferente do panetone não leva frutas cristalizadas, mas açúcar de confeiteiro.
No passado, Verona fazia parte do território da República de Veneza, e, naquela época, durante o renascimento, os ricos venezianos costumavam encomendar para as festas, doces cobertos com folhas de ouro, daí o nome Pandoro, “Pão de Ouro”.
Tanto o Panetone quanto o Pandoro são doces típicos de Natal e fazem parte da tradição italiana e das celebrações natalinas.